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Correspondente de guerra Como eu sobrevivo à tamanha pressão

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Correspondente de guerra Como eu sobrevivo à tamanha pressão dia a dia, como uma panela de pressão estufada, tornando a minha mente preservada de qualquer trauma imediato ou depressão.

Assim como atletas e praticantes de exercícios, correspondentes de guerra lidam diariamente com alto nível de pressão e estresse mental devido às situações de risco que enfrentam.

Conheça as técnicas que um destemido jornalista americano usa para manter o equilíbrio da mente mesmo nos cenários mais adversos da guerra. Elas podem ajudar qualquer pessoa a lidar melhor com o estresse do dia a dia.

Calma inabalável na linha de frente

Trey Yingst tem uma calma quase inabalável. Como correspondente de guerra, Yingst está atualmente baseado em uma região extremamente perigosa do mundo – Israel e Faixa de Gaza. No entanto, mesmo quando fala de quase ter morrido em um ataque aéreo uma hora antes, ele está tranquilo. Na verdade, sóbrio.

“O medo é algo que, se você não tiver cuidado, pode colocá-lo em uma situação muito perigosa”, disse Yingst no programa AO VIVO no Instagram do Men’s Health, Sextas de Bate-Papo, enquanto flashes laranja de ataques aéreos dentro de Gaza iluminavam atrás dele. “Você tem que ter a quantidade certa de medo.”

Cobertura nos territórios mais perigosos

Na última década, Yingst viajou para as regiões mais turbulentas, relatando as realidades da guerra, da violência e dos conflitos humanos. O experiente jornalista fez reportagens de zonas de guerra na Ucrânia, Iraque e Afeganistão. Atualmente correspondente estrangeiro da Fox News, ele está baseado em Israel fazendo reportagens sobre o atual conflito israelense-palestino.

Apenas uma hora e meia antes de sua conversa no Sextas de Bate-Papo, Yingst disse que ele e sua equipe estavam correndo para se proteger sob o fogo de foguetes, com um foguete atingindo cerca de 30 metros de distância. Mesmo sob essa pressão extrema, ele mantém o foco e a calma.

A mente se prepara na paz, não na guerra

“Sempre digo às pessoas que preparo meu corpo e minha mente em tempos de paz”, disse ele. Yingst mencionou que antes de sua atual cobertura em Israel e Gaza, ele fazia exercícios e mergulhos frios todos os dias para manter um alto nível de resistência física e mental.

“O mergulho frio é uma atividade que exige controle mental e respiratório. O frio provoca uma reação natural de pânico, mas, com treino, é possível aprender a controlar essa reação. Parte disso é aprender a controlar sua respiração e sua mente, lembrando-se que a sensação é apenas temporária. Se você puder desacelerar sua respiração, você está no controle.”

Correspondente de guerra como eu sobrevivo à tamanha pressão-imagem Freepik_2 (1)

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Integrando-se novamente à sociedade

“A guerra pode mudar a forma como pensamos, sentimos e agimos. Esses efeitos podem ser duradouros e difíceis de superar. Você tem que se reintegrar à sociedade, relembrando coisas simples como ir ao mercado”, disse Yingst.

Ele disse que aprendeu a ser paciente e amoroso consigo mesmo durante essa reintegração, um processo que também se aplica a qualquer pessoa passando por situações estressantes.

3 dicas para cuidar da mente no dia a dia

Embora nem todos passemos por situações extremas como uma guerra, também lidamos com pressão e estresse mental intensos no dia a dia. Por isso, é essencial cultivar hábitos saudáveis para cuidar da nossa saúde mental.

Confira 3 dicas simples indicadas pelo correspondente de guerra:

  • Faça exercícios de respiração e meditação para acalmar a mente em momentos de estresse.
  • Pratique terapia com frio, como banhos gelados, para treinar o controle mental e respiratório.
  • Tenha momentos relaxantes na rotina, como ler, alongar ou praticar hobbies prazerosos.

Cuide da sua mente hoje mesmo, não espere chegar ao limite! Lembre-se que você vale este cuidado.

Empatia em tempos sombrios

Yingst também ressalta a importância de ter empatia em situações difíceis, oferecendo apoio emocional às pessoas ao invés de falsos “vai ficar tudo bem”. E ainda assim, permanece esperançoso sobre a humanidade.

“A minha maior conclusão ao cobrir conflitos em todo o mundo é que os humanos são inerentemente bons”, disse ele.

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