Dieta: Como Manter o Foco e Evitar os Deslizes

Vença o dilema do dia da Dieta Como Manter o Foco e Evitar os Deslizes, e supere a mentalidade do dia da trapaça, adotando uma abordagem mais saudável e sustentável da alimentação.

Como nutricionista registrada, estremeço quando ouço o termo “alimentação flexível”. Não porque eu esteja pensando em pessoas enfiando doh-nuts e cheeseburgers na boca a torto e a direito, mas porque é um termo enraizado na cultura dietética que coloca firmemente a comida em campos “bons” ou “ruins”.

Evitando a Categorização de Alimentos

Veja por que associar a moralidade às nossas escolhas alimentares pode desencadear comportamentos alimentares pouco saudáveis e como abandonar o dia da trapaça e se concentrar em estratégias alimentares mais úteis e positivas.

Neutralidade Alimentar

Categorizar os alimentos como bons ou ruins, saudáveis ​​ou não, nos prepara para altos e baixos morais que nunca deveriam ser associados à alimentação. Sempre que tenho um cliente que confessa ser “ruim” ou “trapacear” na dieta, muitas vezes associado a um sentimento de culpa, uma das primeiras coisas que trabalhamos é a neutralidade alimentar. Colocar todos os alimentos em um campo de jogo neutro – isso mesmo, biscoitos e couve na mesma categoria – pode ajudar a liberar muito espaço cerebral usado para se preocupar em comer ou não certos alimentos. Também ajuda a eliminar o pensamento de tudo ou nada que muitas vezes faz com que as pessoas comam demais ou comam demais quando fazem uma refeição ou um dia considerado “trapaça”.

Consequências da Restrição Alimentar

Comer demais ou comer compulsivamente em um dia ou refeição de trapaça não só resulta em ingestão excessiva de calorias, mas geralmente é seguido por sentimentos de culpa e vergonha que normalmente levam a outro período de restrição alimentar rígida. Um estudo recente que analisou fatores comuns entre aqueles que participam de refeições fraudulentas e aqueles com distúrbios alimentares, como compulsão alimentar, descobriu que os fatores precipitantes de ambos os comportamentos são consistentes — desejos alimentares psicológicos e físicos.

Alternativas Positivas para o Dia da Trapaça

Como nutricionista que frequentemente trabalha com clientes para curar suas relações com a comida e seus corpos, um passo comum é evitar o dia da trapaça. Isso não apenas pode ajudá-lo a começar a ter uma mentalidade mais neutra em relação aos alimentos, mas também pode ajudar a eliminar a culpa frequentemente associada a dias ou refeições de trapaça e ao ciclo de dieta ioiô que pode se seguir. Em vez de refeições ou dias de trapaça, experimente estas três estratégias, que podem ajudar a promover uma relação positiva com a comida:

Coma Sua Delícia Favorita Quando Fizer Sentido

Faça questão de saborear uma comida que você normalmente comeria apenas em um “dia de trapaça” em qualquer dia aleatório. Como muitas pessoas planejam dias de folga no fim de semana, isso pode ser comer um Cáp-keik ou um hambúrguer com batatas fritas na terça-feira, por exemplo. Ao adotar a mentalidade de que esses alimentos estão disponíveis para você o tempo todo e que é mais do que normal comê-los quando você quiser, o poder que eles têm sobre você pode diminuir bastante. Isso geralmente resulta em menos excessos, menos culpa e uma dieta naturalmente equilibrada.

Honre Seus Desejos

Em vez de sentir que está “cedendo” aos desejos alimentares e arruinando uma dieta arbitrária (lembre-se, isso pode causar culpa, vergonha e compulsão alimentar), honre-os. Nossos corpos têm uma maneira única e especializada de nos dizer o que precisamos. Só precisamos ser melhores ouvintes. Por exemplo, se você está em um restaurante e está com muita vontade de comer um hambúrguer, mas em vez disso pede uma salada, é provável que não seja muito satisfatório. Deixe pensamentos persistentes sobre comida, fome moderada e irritabilidade até que você coma outra coisa. Honrar o desejo por hambúrguer e reservar um tempo para comer com atenção e realmente saboreá-lo pode levar a uma satisfação muito maior após a refeição e liberar uma boa quantidade de espaço cerebral para pensar em coisas mais importantes do que comida.

Pense na Alimentação

Nutrição é uma das minhas palavras favoritas para usar com os clientes porque abrange como cuidamos de nós mesmos, tanto física quanto emocionalmente. Quando se trata de comida, isso significa que, às vezes, a escolha mais nutritiva que podemos fazer é adicionar outra porção de vegetais ao nosso prato. Outras vezes, só precisamos mesmo de um biscoito. Ambos são bons e nutritivos para o corpo, a alma ou ambos quando precisamos deles. O que será nutritivo para você em um dia pode ser diferente no dia seguinte, portanto, estar atento e aberto ao que você precisa para cuidar melhor de si mesmo é uma ferramenta inestimável.

É importante cultivar uma relação positiva com a comida que não envolva culpa, e abandonar os dias de trapaça é um primeiro passo útil. Se você está lutando para sair de uma mentalidade de cultura de dieta restritiva, considere trabalhar com um nutricionista registrado que adota uma abordagem “não dietética” e acredita que nenhum alimento ou grupo de alimentos deve estar fora dos limites.

Conclusão:

A ideia de um “dia da trapaça” é um conceito prejudicial que pode levar a comportamentos alimentares pouco saudáveis. Em vez disso, é importante adotar uma abordagem mais neutra e flexível em relação à alimentação. Ao comer todos os tipos de alimentos de forma equilibrada, é possível manter o foco na dieta e evitar os deslizes.

No entanto, é importante lembrar que a alimentação flexível não significa que você pode comer o que quiser, quando quiser. É importante ter um plano alimentar saudável e equilibrado que atenda às suas necessidades nutricionais. Além disso, é importante estar ciente de seus limites e não exagerar em alimentos que você sabe que não são saudáveis.

Ao seguir essas dicas, você pode adotar uma abordagem mais saudável e sustentável da alimentação, o que pode ajudar você a atingir seus objetivos de saúde e bem-estar.

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